Palestra: COMPÓSITOS DE INTERESSE PARA A INDÚSTRIA AERO-ESPACIAL
- José Maria Marlet
- 12 de out. de 2023
- 2 min de leitura
Público alvo: universidades e cursos de engenharia, sob demanda.
Palestra já ministradas nas seguintes universidades: UNIFEI, UNESP e UFABC.
A palestra foi desenvolvida para ouvintes de língua portuguesa, mas pode ser apresentada a ouvintes de língua inglesa, sob demanda.
Esta palestra tem o objetivo de fornecer ao estudante uma visão ampla sobre os materiais compósitos e suas aplicações na indústria aero-espacial.
Ela dividida em 8 seções, a saber:
1. Evolução dos materiais compósitos
2. Materiais compósitos avançados
3. Aplicações e demonstradores
4. Processos de manufatura
5. Pensar compósitos
6. Reciclabilidade
7. Futuro
8. Bibliografia
Na primeira parte se apresenta a evolução dos materiais compósitos nas aeronaves comerciais mais avançadas até o momento, assim como a evolução de seu uso em outros mercados, tais como em aplicações industriais, espaciais e em lazer.
Na segunda parte é definido o que se entende por materiais compósitos avançados, se apresenta o leque de outras aplicações, as vantagens e desvantagens do uso dos materiais compósitos e também uma lista dos principais regulamentos do FAA (Federal Aviation Administration) que precisam ser atendidos ao se desenvolver aplicações estruturais.
Na parte três, são apresentadas aplicações materiais compósitos em peças estruturais para os quatro principais fabricantes de aeronaves da atualidade, a saber: Airbus, Boeing, Embraer e Bombardier.
Na seção 4, é apresentada uma visão abrangente dos principais processos de manufatura de peças em materiais compósitos. Os processos são divididos em função da natureza da resina, ou seja termorrígida ou termoplástica, e para cada um dos processos se indica o porquê de sua aplicação e para qual componente aeronáutico é mais indicada.
A seção 5 apresenta um estudo de caso interessante, onde é possível visualizar uma mudança de paradigma no que diz respeito à maneira de se projetar componentes aeronáuticos em materiais compósitos, com ênfase na integração de componentes, algo que não é possível em peças metálicas.
A seção 6 se ocupa com a questão da reciclabilidade dos materiais compósitos, quando ocorre o descarte de estruturas aeronáuticos ao final da vida útil de uma aeronave. São apresentados algumas rotas possíveis, mas ainda há muito espaço para desenvolver processos de reciclagem com desempenho mais adequado.
A seção 7 faz um mergulho prospectivo em um futuro não muito distante, no elevador espacial, onde os materiais compósitos terão seu lugar garantido assim como filamentos contínuos de nanotubos de carbono.
Na última seção, é apresentada uma lista com algumas referências que permitirão ao aluno se aprofundar mais neste assunto. Note que esta lista não é exaustiva e que a literatura disponível é muito mais ampla do que a apresentada.

Comentários